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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Sistema complemento


Sistema Complemento

Conjunto de proteínas inativas produzidas no fígado e encontrada no plasma. Possuem atividade contra bactérias, recrutamento de fagócitos para o local da infecção (neutrófilos) e em alguns casos matar diretamente os microrganismos.
Proteínas: C (numeradas de 1 a 9)
Cada proteína atua em um momento, sempre ativando a proteína seguinte e assim ampliando a resposta imunológica.

Funções
Anafilatoxinas: promove a quimiotaxia (atraem/ recrutam células da corrente sanguínea em direção ao processo inflamatório).
Exemplos: C4a, C3a, C5a
Ligam- se aos receptores específicos da superfície basófilos/mastócitos que libera histamina (vasodilatadora).

Opsonização: facilita/Potencializa a fagocitose.
Aderem na superfície do antígeno, (bactérias, vírus, complexo antigénio-anticorpo) ou seja o antígeno é envolvido por proteínas do complemento às quais se podem ligar células fagocíticas.
Exemplos: C3b e C5b

Complexo de ataque a membrana (CAM ou MAC): C5b inicia a formação de um complexo de proteínas do complemento C6, C7, C8 e C9 que são montadas em um poro da membrana bacteriana, causando a lise celular onde o complemento é ativado.
•Lise celular: processo de destruição ou dissolução da célula causada pelo rompimento da membrana plasmática.




           Ativação do complemento 



Processo de ativação: enzima C3 convertase, quebra a proteína C3, produzindo C3a e C3b.

C3a (menor fragmento) É liberado estimulando a inflamação agindo como quimioatraente para os neutrófilos

C3b liga-se a superfície microbiana, sinalizando a fagocitose dos microrganismos

Segundo passo: O C3b se liga a enzima C5 convertase, que quebra a proteína C5, produzindo C5a e C5b.

C5a é quimioatraente e induz mudanças nos vasos sanguíneos

C5b permanece ligado nas membranas da célula microbiana para iniciar a formação de um complexo de proteínas do complemento C6, C7, C8, C9, que promovem o complexo de ataque da membrana(MAC ou CAM)

•OBS: os 3 caminhos possuem diferenças mas todos, clássica, lectina e alternativa, irão passar por esse processo, Produção de C3a e C3b à produção de C5a e C5b à MAC,responsável por criar poros nas membranas plasmáticas.

                          Via clássica
A ativação só vai acontecer com o contato antígeno-anticorpo(Ag-Ac). Sistema imunológico adaptativo.É necessária a ligação de imunoglobulinas (anticorpos) IgM ou IgG à superfície das bactérias
IgM -> produzido na fase aguda da infecção
IgG -> também em fase aguda porém serve para proteger de futuras infeções (específica)

                          Via alternativa
Mais frequente e que tem seu início a partir das proteínas C3.
A ativação é espontânea na presença de bactérias, graças aos constituintes de sua parede celular celular (LPS)

                          Via das lectinas
É disparada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (É ligada no receptor de manose) 















Imunidade Adaptativa



Imunidade adquirida, adaptativa ou específica

Linha de defesa específica
Produzida após contato com agente infeccioso
Resposta mais lenta



A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas.Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.
Existem dois tipos de imunidade adquirida:
Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B.
Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.


Características da resposta imune adaptativa


Especificidade e diversidade: o sistema imunológico reconhece os diversos antígenos e 
produz uma resposta imunológica específica para cada um deles.

Memória Imunológica: Após o primeiro contato com o antígeno e a formação de 
plasmócitos e anticorpos, depois do corpo eliminar o antígeno, ocorre a retração do 
sistema Imune, ou seja as células formadas por expansão clonal são eliminadas e alguns 
linfócitos de memória são formados e permanecem no corpo.
Expansão clonal: Expansão clonal: os linfócitos sofrem considerável proliferação 
em seguida à exposição ao antígeno. A expansão clonal refere-se ao aumento do 
numero de linfócitos que expressam receptores idênticos para um antígeno, 
assim sendo considerados clones. A expansão clonal capacita a resposta imune 
adquirida a se manter atualizada com micro-organismos em constante divisão.

Especialização:
Especialização: è a geração de respostas ideais para a defesa contra diferentes tipos de antígenos em diferentes estágios evolutivos ou infecciosos.
 
Contração e hemostasia todas as respostas imunológicas normais diminuem com o passar do tempo, fazendo com que o sistema imunológico retorne ao seu estado basal, processo chamado homeostase. Isto ocorre principalmente por que a resposta imune é desencadeada pelos antígenos, que são eliminados, acabando com o estimulo para a resposta. Os linfócitos privados do estimulo antigênico sofrem apoptose (morte da célula)

Não reatividade ao próprio Evita a lesão do hospedeiro durante repostas a antígenos estranhos, Qualquer distúrbio nesse processo pode conduzir ao escape de células T auto-reativas que podem disparar doença autoimune.




Principais componentes da resposta imune adaptativa

Linfócitos B à
Neutralização do microrganismo, estímulo da fagocitose e ativação do sistema complemento
                       
Linfócitos T
TCD4 ou auxiliares
à Ativação dos macrófagos e ativação dos linfócitos T e B

TCD8 ou citotóxico
à Destruição da célula infectada

APC’s
 Célula apresentadora de antígeno

Célula dendrítica à capazes de fagocitar patógenos, a sua principal função é processar material antigênico, devolve-lo à sua superfície e apresentá-lo às células especializadas do sistema imunitário.

Macrófago à Fagocitam antígenos, intervêm na defesa do organismo contra infecções.

Citocinas à grupo de moléculas envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento das respostas imunes.


Etapas da resposta imune adaptativa

  •  Captura e apresentação dos antígenos
  •  Captura e digestão dos microrganismos
  •  Apresentação dos peptídeos (pedacinhos do antígeno) feitos pelas MHC   (moléculas clássicas de histocompatibilidade) linfoides.
  •  Apresentação dos antígenos pelas APCs aos linfócitos TCD4 e TCD8.
  •  Apresentação dos antígenos pelas APCs aos linfócitos TCD4 e TCD8.


     Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos
  •  Presença de linfócitos específicos.
  •  Reconhecimento do peptídeo antigênico associado a molécula de MHC I e   MHCII e de moléculas Co estimuladoras.  
  •  Proliferação e diferenciação dos linfócitos T e B.

Ativação dos linfócitos T

  •  Antígenos intracelulares
  •  Ativação dos LT CD4
  •  Liberação de citocinas • IL2 que atua como fator de crescimento para   linfócitos     ativados promovendo expansão clonal.
  •  Produção de células de memória
  •  Migração para os locais da infecção
  •  Liberação de citocinas que recrutam células específicas para resposta   imunológica (macrófagos, neutrófilos, linfócitos, etc)


Ativação de linfócito T

  •  Ativação de Linfócito TCD8
  •  Proliferação e diferenciação em células efetoras
  •  Destruição da célula alvo que contém o antígeno
  •  Ex: infecção por vírus


Ativação de Linfócito B


  •  Respondem a antígenos extracelulares
  •  Ativação de LB por antígenos livres, apresentados por APCs ou por sinais   ativadores de LTCD4
  •  Diferenciação em plasmócitos secretores de anticorpos – Neutralização   dos  antígenos
  •  Fagocitose  
  •  Produção de células de memória
  •  Produção de respostas mais rápidas em um segundo contato com o   mesmo antígeno





http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n4/v50n4a08








terça-feira, 3 de setembro de 2019

Imunidade Inata

           
   
           Imunidade inata
                                                              (Primeira linha de defesa)



InataNascemos com ela, é ativada a partir de um antígeno imediatamente e não precisa de apresentação prévia, quer dizer, não é especifica como a imunidade adaptativa.


Imunoreceptores inatos 
PRR’s (Receptores de reconhecimento padrão) – Estão presentes na membrana citoplasmática das células da imunidade inata com a finalidade de reconhecer antígenos.

PAMP’s (padrões moleculares associados ao patógeno) – são substâncias microbianas (características de patógenos) que estimulam a imunidade inata. Regiões dos patógenos que são reconhecidos pelas células da imunidade inata através dos PRR’s. Os receptores reconhecem componentes de PAMP ex: componentes, flagelos, ácidos nucleicos, virais

DAMP’s por sua vez, são substâncias endógenas produzidas ou liberadas por células mortas ou danificadas por infecções, por exemplo. Além disso também podem indicar lesões celulares assépticas (sem infecção) provocadas por queimaduras, toxinas químicas, traumas, entre outras. Os DAMP’s são reconhecidos através das PPR’s para a ativação da imunidade inata com a finalidade de remover as celular mortas.

Antígeno : substância que, introduzida no organismo, provoca a formação de anticorpo, ou seja, algo que seja estranho ao corpo.

Citocinas: São moléculas que promovem a comunicação para o recrutamento de mais células da imunidade para ajudar no processo infeccioso.

Interleucinas
: produzidas por leucócitos e reconhecidas por leucócitos são alguns tipos de proteínas produzidas principalmente por leucócitos (principalmente por linfócitos Tmacrófagos e eosinófilos) cada uma com suas funções, sendo que a maioria delas está envolvida na ativação ou supressão do sistema imune e na indução de divisão de outras células.

Quimiocinas –
Recrutamento de células para o local da inflamação, funcionam como potentes mediadores ou reguladores da inflamação, pela habilidade de recrutar e ativar subpopulações específicas de leucócitos

Interferon Gama: Interferon é uma proteína produzida pelas leucócitos e fibroblastos para interferir na replicação de fungosvírusbactérias e células de tumores e estimular a atividade de defesa de outras células

Barreira epitelial A superfície da pele forma a barreira física entre os microorganismos no meio ambiente externo e o tecido do hospedeiro

Barreira microbiológicaComposta pela microbiota (alteram a composição das bactérias) normal que compete com agentes infecciosos por sítios de adesão e nutrientes, dificultando o estabelecimento dos mesmos e o desenvolvimento de infecções.

APC – células apresentadoras de antígenos





Tosse e espirros
São desencadeados pela presença de substancias estranhas no organismo, Após a irritação causada no trato respiratório liberado pelo hipotálamo liga o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de neuro hormônios também chamado de "liberador de hormônios"

FebreElevação da temperatura corporal diminui a infecção bacteriana

Células natural KillerAuxiliam macrófagos a destruir antígenos.